Tantos livros didáticos e tanta teoria contida pra aprender o que alguém em outro canto do mundo ou da história já descobriu. Nosso tempo é curto e grande parte do que poderia ser nosso, passar por nossas mãos, fazer parte de nossas vidas; nunca iremos encontrar. Razão que nos leva a agradecer aos historiadores, organizadores de dados importantes que registraram o que poderia ser interessante saber. Razão que nos leva a agradecer toda comodidade, tecnologia e informações filtradas que temos hoje em dia.
Gratidão que vai sendo removida pela realidade que confronta os possíveis sonhos da modernidade. Há uma necessidade vital de que algo mude. Uma prece em silêncio para que alguém, em algum lugar da terra, saiba não só as respostas, mas que também saiba ensinar ao mundo coisas tão óbvias e ao mesmo tempo tão paralisantes.
Quem sabe uma cartilha universal esteja sendo preparada por quem conseguirá nos fazer entender todo seu desespero e angústia; e não só mais um indesejado livro de auto-ajuda. Uma cartilha revolucionária que diga, e consiga convencer todos os jovens a aproveitarem bem o tempo em que toda esta energia sai pelos poros e quer desbravar o mundo. Que fique bem claro que sim, ela acaba. Mas não é tão desesperador perdê-la. Desesperador é saber que poderiam ter aproveitado toda esta vitalidade pra quando a perdessem e não o fizeram. Uma cartilha que diga pra aproveitar que são capazes de fazer todas as coisas do mundo agora. Mesmo surtando, mesmo enlouquecendo; eles conseguem! No auge de suas incertezas, suas dúvidas mais mesquinhas; pedem sabedoria e não têm toda, e terão só quando já não tiver mais a tal energia da qual estamos falando. Quando esta energia for difícil, quando for preciso batalhar e muito pra encontrá-la em algum canto. A vida será injusta e o tempo é traiçoeiro assim, não há atalhos. Ensinem que aproveitem esta coisa devastadora que é a juventude e façam o máximo de coisas que conseguirem nesta explosão de emoções e desejos assustadores. Que não cometam o engano fatal de desistir de tudo por não saber o que fazer, ou por acreditarem que a inconsequência da juventude se resume a experimentar algumas drogas. Que aprendam a engolir o mundo, comer o mundo, e quando as suas energias acabarem, eles terão toda a sabedoria pra aproveitar o que esta energia deixou.
Gratidão que vai sendo removida pela realidade que confronta os possíveis sonhos da modernidade. Há uma necessidade vital de que algo mude. Uma prece em silêncio para que alguém, em algum lugar da terra, saiba não só as respostas, mas que também saiba ensinar ao mundo coisas tão óbvias e ao mesmo tempo tão paralisantes.
Quem sabe uma cartilha universal esteja sendo preparada por quem conseguirá nos fazer entender todo seu desespero e angústia; e não só mais um indesejado livro de auto-ajuda. Uma cartilha revolucionária que diga, e consiga convencer todos os jovens a aproveitarem bem o tempo em que toda esta energia sai pelos poros e quer desbravar o mundo. Que fique bem claro que sim, ela acaba. Mas não é tão desesperador perdê-la. Desesperador é saber que poderiam ter aproveitado toda esta vitalidade pra quando a perdessem e não o fizeram. Uma cartilha que diga pra aproveitar que são capazes de fazer todas as coisas do mundo agora. Mesmo surtando, mesmo enlouquecendo; eles conseguem! No auge de suas incertezas, suas dúvidas mais mesquinhas; pedem sabedoria e não têm toda, e terão só quando já não tiver mais a tal energia da qual estamos falando. Quando esta energia for difícil, quando for preciso batalhar e muito pra encontrá-la em algum canto. A vida será injusta e o tempo é traiçoeiro assim, não há atalhos. Ensinem que aproveitem esta coisa devastadora que é a juventude e façam o máximo de coisas que conseguirem nesta explosão de emoções e desejos assustadores. Que não cometam o engano fatal de desistir de tudo por não saber o que fazer, ou por acreditarem que a inconsequência da juventude se resume a experimentar algumas drogas. Que aprendam a engolir o mundo, comer o mundo, e quando as suas energias acabarem, eles terão toda a sabedoria pra aproveitar o que esta energia deixou.
Por enquanto, um mito.