quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

.enquanto estás fora de mim...

MALDIÇÃO. Eu comecei a te ler, as lágrimas me vieram como impiedosas crianças, calmas e sinceras. Não resisti. Tirei o óculos. Meus dedos, minhas mãos foram de encontro aos meus olhos. Pensei. "Você! Você me faz isso. Me lembro de sentimentos que sinto, sem a perseguição doentia do meu orgulho.". Queria escrever. Transcrever. O Telefone tocou. A voz. Que voz. Maldito. Me tirou de você. Entrei, absorvi o mundo. Maldito mundo. Parada. De novo. Que existência. Era você. Você. Quantas de você preciso em mim. Quantas de mim, penso, tem em ti?! Mas a ligação. Que voz. Maldita voz. Não te encontro mais. Te busco. Meu estômago revira, e dentro de mim, estou em ordem. Que caos. Onde estás? Estás aqui. Creio. Preciso. Te rezo. Clamo. Minha blasfêmia. Meu amor.

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